sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Sobre usar as palavras

    Um bom tempo ausente, mas ando trabalhando bastante! Queria muito poder postar diariamente, mas tem sido dificil. Mas todos os dias, ou quase toda a semana, eu sempre passo por situações que poderiam render ótimos posts.
Vou relatar a última que me ocorreu:
    Estava eu na sala de espera do consultório dentário, e era final de tarde de uma quarta feira. Haviam poucas pessoas aguardando sua vez, eu e mais umas quatro, dentre elas uma senhora com um garoto de 11 ou 12 anos. Ele estava nervoso, iria fazer uma raspagem. Eu entendia o nervosismo dele, raspagem é muito incomodo, eu sofri... Não sei o que a mãe convesou com ele, mas ele nao se acalmava e dizia q não ia entrar, ameaçou a sair, ir embora. A mãe segurou ele e era iminente uma palmadas da parte dela, e a confusão estaria armada.
    Sem pensar eu intervi e começei a conversar com o menino, dizendo q ele sentiria uma beliscada de leve na gengiva, mas depois seria ate divertido, fazia cosquinha, ficava formigando, tipo aqueles docinhos q explodiam na boca. Ele foi mudando a expressão, sorria e virou para a mãe e disse: "Hum, quero entrar logo mãe!!!"
     A senhora aliviada, me agradeceu: "Obrigada! Já estava preocupada, achava q ia perder o controle." A atedente os chamou e entraram.
     Muitas vezes pra tentar resolver um conflito, causamos outro maior, pois queremos dizer aquilo que achamos certo, a verdade e ponto. Bem, eu digo que o certo também não é agradar, falar o que os outros querem ouvir, mas a verdade pode ser dita de forma que conforte, que encoraje. Mas que seja sempre verdade, mesmo que seja incomodo. Acredite, as pessoas ainda preferem o real, mesmo que venha a doer depois. Porque dor pior é ficar esperando algo e na hora não é aquilo. Frustração, sentir-se enganado dói muito mais que a verdade.


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